A Batalha de Arkhzar

Sobre as ruínas da antiga cidade zarosiana de Arkhzar, os comandos do resto dos exércitos saradominista, armadyliano, zamorakiano e serenita se organizavam em uma aliança para resistir ao poder inesperado de um deus desconhecido até pouco tempo atrás, chamado Guthix. Os seus "discípulos" pareciam determinados a expulsar os deuses de Guilenor, e os seus respectivos exércitos não estavam felizes com isso. Os exércitos menaphita e bandosiano não se encontravam muito longe dali, e prometeram auxílio na batalha por vir. Parecia uma aliança promissora, e o local de defesa os favorecia - as florestas calcárias da costa de Arkhzar forneciam uma ótima defesa contra os conquistadores, e as colinas a leste e oeste poderiam ser defendidas para garantir a vantagem do terreno.

No entanto, ninguém esperava que os guthixianos conseguissem marchar com seu exército com tanta rapidez. Um general gnomo promissor, Elineas Longcork, do reino kandariniano de Gal'imindus liderou um ataque surpresa ao acampamento serenita antes que os reforços menaphitas e bandosianos chegassem, acreditando que os serenitas seriam os primeiros a se render.

Os magos guthixianos lançavam fogo sobre o acampamento despreparado, enquanto a infantaria leve gnômica avançava rapidamente em direção a ele. Os serenitas reagiram rapidamente, jorrando flechas sobre os guthixianos. As máquinas de guerra voadoras dos gnomos seguiram, e bombardearam o acampamento. Se não fosse pelo auxílio de última hora dos Icyenes saradoministas, a batalha poderia ter terminado aqui. Mas não terminou.

Muito sangue ainda havia de escorrer pelas colinas de Arkhzar, enquanto os guthixianos e saradoministas travavam uma sangrenta batalha. Os zamorakianos tentaram intervir, mas foram repelidos por uma manobra sagaz do Tenente Gazarion, que os teleportou para o meio das tropas inimigas. Zemouregal e Umbras, os dois comandantes liderando os restos do exército zamorakiano, fugiram para sobreviver, enquanto suas tropas de mortos-vivos eram massacradas pelos anões e gnomos na retaguarda. Os serenitas tentariam uma emboscada com Gazarion e seus magos crandorianos, matando muitos deles. Repelindo a emboscada, Gazarion começou a disseminar o caos no acampamento de guerra inimigo, mantendo uma tempestade elemental com a ajuda dos outros magos. Ao fazer isso, a atenção dos icyenes foi atraída, que então passaram a se dedicar para exterminar o batalhão crandoriano.

Mais gnomocópteros seguiriam para o bombardeio, sendo impedidos dessa vez apenas pelas flechas cristalinas dos elfos de Seren. Enquanto isso, as tartarugas de guerra dos gnomos cobririam o avanço da infantaria, e Elineas comandaria que seus engenheiros anões armassem os canhões enquanto a linha inimiga era rompida. Os elfos dividiram seus esforços para impedir os engenheiros de terminar a obra. Elineas então ordenou que sua cavalaria de pássaros do terror atacasse os flancos das tropas enfraquecidas, e os Armadylianos restantes se posicionaram para guardar os flancos. O general gnomo ordenou que seus arqueiros e balestreiros enfraquecessem a formação da infantaria inimiga com saraivadas de flechas e setas, enquanto liderava a cavalaria pela retaguarda para passar pelas defesas inimigas.

Os Imcando se teleportaram para a retaguarda inimiga com feitiços preparados, e foram apenas impedidos pela intervenção da Guarda Negra. Ambos os lados haviam sofrido severas perdas nas últimas horas de batalha, e os reforços menaphitas e bandosianos estavam no horizonte. Se não fosse pela intervenção repentina dos Guardiões de Guthix e dos lendários Cavaleiros do Vácuo, e pelo apoio dos druídas aos feridos em batalha e evocando animais selvagens para substituir os números da infantaria perdida, a batalha não teria sido ganha. O rumo da batalha ainda não havia sido decidido, no entanto, quando os deuses retornaram para proteger seus seguidores do Exército da Libertação de Guthix. Logo depois, no entanto, Guthix apareceu como um colosso do subsolo. Todos pararam de lutar, pasmos com o que estava prestes a acontecer: Guthix baniu os deuses de Guilenor somente com o seu poder, fincando os seus Éditos no meio da terra destruída de Forinthry como um lembrete para todos os mortais.

A mensagem era clara: Os deuses quase destruíram o equilíbrio, e isso não deveria acontecer novamente. Se acontecesse, Guthix em pessoa destruiria este plano.

E então, o Deus Dormente voltou a dormir.